DO BLOG: DANIEL MATOS
Prestes a completar 120 dias de gestão, o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), mantém o discurso de terra arrasada que marcou sua posse e continua atribuindo ao antecessor, João Castelo (PSDB), a culpa pela maior parte das mazelas vividas pela população da capital.
Mas a realidade, especialmente a dos números, desmente categoricamente o gestor, que vem contando com a generosidade do Governo Federal em diferentes áreas, desde que assumiu o mandato.
Senão, vejamos: somente em janeiro e fevereito deste ano, que somam exatamente a metade dos 120 dias fixados pelo prefeito para que sua gestão deslanchasse, a União despejou nos cofres municipais mais de R$ 93 milhões (R$ 93.459.134,05, para ser exato), conforme atesta o Portal da Transparência.
Adicionados o mês de março e as três primeiras semanas de abril, projeta-se uma cifra superior a R$ 170 milhões em transferências federais para execução de ações nas áreas de saúde, educação, entre outros setores da administração.
Somente em recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), São Luís recebeu mais de R$ 60 milhões nos dois primeiros meses deste ano.
No mesmo período, a prefeitura da capital foi contemplada com outros R$ 30 milhões em verba dos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Os cofres municipais foram irrigados, ainda, com R$ 947.461,39 em repasses de royalties pela produção de petróleo e gás natural, receita que até pouco tempo não existia.
Mas não é o caso de Holandinha, que em vez de reverter a verba em melhorias para a cidade, mantém a cantilena de sempre: a tal herança maldita que recebeu de Castelo.
Abaixo, tabela com as transferências federais destinadas a São Luís:
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